Em minha prática de psicoterapia, adoto uma abordagem interpessoal, que coloca o foco nas relações humanas como chave para entender e tratar os conflitos psíquicos. Essa perspectiva é fundamentada em diversos teóricos, especialmente nas tradições psicanalíticas que veem as relações interpessoais como o cerne do desenvolvimento emocional.
A partir das ideias de Karen Horney, adoto uma visão culturalista que explora como o contexto social e cultural molda a psique. Ajudar meus pacientes a refletirem sobre seus valores e adotarem práticas mais construtivas está no centro do meu trabalho, algo profundamente alinhado com a visão de Horney sobre autorrealização e saúde emocional.
Além disso, integro princípios da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), especialmente a matriz que diferencia a esquiva dos valores. Esse processo ajuda o paciente a se reconectar com o que realmente importa, promovendo escolhas mais saudáveis e conscientes.
Minhas influências também incluem Harry Stack Sullivan, que defendeu a ideia de que a psicoterapia deve ser vista através das relações interpessoais, mais do que como resultado de instintos internos. O que meus pacientes precisam, acima de tudo, não é apenas uma análise do passado, mas a experiência de uma nova vivência emocional. Isso lhes permite desestabilizar antigas concepções sobre si e sobre o mundo, abrindo espaço para uma nova compreensão de suas vidas e de suas relações interpessoais.